O Ministério Público do Espírito Santo pediu o afastamento do diretor do Departamento de Rodagem de Estrada (DER), Luz César Maretta, por fraude em R$ 13 milhões na contratação de obra sem licitação. Requereu o bloqueio de bens do acusado da ordem de R$ 4 milhões.
A medida cautelar afeta mais dois funcionários: Antônio Fernando de Oliveira, ex-diretor de logística, e o superintendente Fábio Longui Batista. Também a empresa pivô do escândalo, Engesolo Engenharia LTDA, responsável por irregulares obras no sul do ES.
Todos os envolvidos estão proibidos de acessar as dependências do DER-ES como parte do pedido cautelar da promotoria.
Raphael Calhau é o promotor responsável pelas investigações do caso que corre em segredo de Justiça. O mesmo promotor que suspendeu o cerco eletrônico do Detran-ES da ordem de R$ 140 milhões (em curso a apuração de superfaturamento, montagem de edital irregular e combinação de preços).
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FONTE: FOLHA ES