Quando perdeu o jogo de ida em casa, o técnico alemão Thomas Tuchel ensaiou um discurso de exagerado teor de humildade e falou, repetidas vezes, que já considerava tudo perdido.
“Não há mais o que fazer”, dizia, para o espanto dos torcedores do Chelsea.
Descobriu-se hoje que tudo não passava de um blefe. O técnico do Chelsea queria (e quase conseguiu) deixar o Real Madrid o mais relaxado possível. Queria jogar sozinho.
E durante quase todo o tempo normal, o Chelsea dominou o jogo, abriu 3 x 0 e deixou o time espanhol atordoado.
A reação veio dos pés do brasileiro Rodrygo, que fez um gol aos 96 e levou a partida para a prorrogação. Depois, novamente com participação importante de um brasileiro, Benzema marcou na prorrogação, em jogada magistral de Vnícius Júnior.
Foi uma jornada mágica do Chelea. Que time esse do Thomas Tuchel. Só não contava que, do outro lado, Carlo Ancelotti também tivesse seus truques. Esse menino Rodrygo tem uma personalidade mostra. Ele simplesmente é decisivo em jogos decisivos. Não precisa dizer mais nada.
Mas esse jogo vai entrar para a história pelo blefe de Tuchel que quase deu certo.
FONTE: METROPOLES.COM