A Red Bull chegou ao Grande Prêmio da França no domingo (20) pensando que pode vencer em qualquer lugar se derrotasse a Mercedes em Le Castellet, e a vitória de Max Verstappen colocou a disputa pelo título da Fórmula 1 em um novo patamar.
O piloto holandês de 23 anos, agora com uma vantagem de 12 pontos na liderança, é mais do que uma ameaça ao sonho de um oitavo título para Lewis Hamilton.
Pela primeira vez na era de motores híbridos V6 turbo de 1,6 litro, iniciada em 2014, a Red Bull de motor Honda acumula três vitórias consecutivas --e rachaduras começam a aparecer na poderosa máquina da Mercedes.
A Mercedes já sabia que passaria apertos em Mônaco e Baku, os dois circuitos de rua antes da corrida francesa que não favorecem seus carros, mas a prova na pista de Paul Ricard foi outra coisa.
Até o último final de semana, os campeões lideravam todas as sessões de treino desde que o circuito voltou ao calendário, em 2018, garantiam a primeira fila do grid e venciam largando na pole position.
Em 2019, a penúltima corrida naquela pista, a equipe fez uma dobradinha no pódio.
"Viemos aqui sabendo que este seria um dos circuitos fortes da Mercedes. Eles haviam liderado cada volta aqui antes desta corrida, exceto uma", disse o chefe da Red Bull, Christian Horner, aos repórteres.
"É fantástico termos tido um grande resultado aqui neste final de semana, é a vitória que Max deveria ter tido duas semanas atrás, mas vocês podem ver como é disputado. Não há nada entre os dois carros", afirmou.
FONTE: AGÊNCIA BRASIL