O prefeito de Campos, Wladimir Garotinho (PSD), afirmou esta semana ao Campos 24 Horas que vai se valer das boas relações que construiu no Rio e em Brasília para tentar trazer recursos a fim de solucionar o atraso dos vencimentos dos cerca de 20 mil servidores que não foram pagos pelo ex-prefeito Rafael Diniz (Cidadania). O problema é que não se trata de um dinheiro qualquer, são mais de R$ 100 milhões de duas folhas deixadas pelo governo passado. O mês de dezembro já foi pago, mas o tempo desafia Wladimir, pois em poucos dias vence o mês de janeiro. "São 15 folhas de salário que terei de pagar com 12 meses de arrecadação, mas esse é um dos meus compromissos: colocar os salários em dia”, disse Wladimir, que já esteve duas vezes no Rio esse mês. A presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Campos (Siprosep), Elaine Leão, disse repetidas vezes que os servidores passam por grandes dificuldades por conta dos atrasos herdados do governo passado.
Nas últimas semanas, Wladimir já esteve duas vezes com o governador Cláudio Castro, no Palácio Guanabara. A melhora na saúde financeira do Estado também pode alcançar Campos, como ocorreu no último dia 10, quando Castro anunciou investimentos de mais de R$ 500 milhões nas cidades da região serrana em obras de prevenção contra as chuvas. A situação das finanças do Rio passa por um processo de recuperação após o novo Plano de Recuperação Fiscal sancionado pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido).
Outro endereço cogitado pelo prefeito de Campos seria a Assembléia Legislativa (Alerj). Ele pode bater também as portas do Palácio Tiradentes que tem transferido sobras robustas do seu orçamento para o Executivo. No ano passado, a Alerj repassou R$ 100 milhões à Secretaria Estadual de Saúde para auxiliar no combate ao novo coronavírus. Este ano, um repasse de R$ 20 milhões foi doado à Fundação Osvaldo Cruz (Fiocruz) também para o combate à Covid 19.
A presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Campos (Siprosep), Elaine Leão, disse que o servidor tem passado por sérias dificuldades. “Os servidores estão com contas vencidas, aluguéis atrasados, falta de medicamentos e alimentos. A situação é dramática por conta dos atrasos e a fome não espera”. (leia mais abaixo)
RECURSOS COM O GOVERNO FEDERAL - Em Brasília, onde cumpriu mandato de deputado federal até dezembro, Wladimir já cogitou buscar recursos através de emendas parlamentares e outras fontes, mas a tramitação é mais demorada até que os recursos cheguem a Campos.
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