O envelhecimento é um processo natural e que todos nós iremos passar um dia. Os nossos peludos também envelhecem e, podem ser considerados idosos a partir dos 7 anos, dependendo do porte do animal.
Assim como nós, o cão idoso sofre os impactos da chegada da idade madura e é provável que você já tenha notado alguns desses sinais. Andam mais devagar, não sobem com tanta facilidade no sofá, não enxergam ou escutam tão bem, podem ficar mais dorminhocos e preguiçosos.
Mas esta etapa da vida do pet é também maravilhosa. Ao contrários dos filhotes, já sabem fazer as necessidades no lugar certo, gostam mais de carinho (ficam mais carentes), já possuem manias e estão acostumados com a rotina de casa. Por isso, merecem muito carinho, atenção e cuidados com a saùde e o bem-estar.
Levantamos algumas dicas para que você saiba como oferecer o melhor para o seu cão idoso.
Dica 1 – Cuidados preventivos com a saúde
Um dos mais importantes cuidados deve ser com a saúde do cão idoso. Para isso, você vai precisar levá-lo mais vezes no ano para o acompanhamento veterinário. Se ele possuir alguma doença crônica, o veterinário poderá orientar a melhor forma de controle e tratamento, bem como indicar quantas vezes você terá que retornar com o peludo para o check-up. O ideal é que eles passem por consultas no veterinário pelo menos de 6 em 6 meses. Isso ajudará a detectar e prevenir possíveis doenças decorrentes da idade.
Dica 2 – Adaptação da alimentação
As necessidades nutricionais do pet maduro são diferentes dos filhotes ou adultos. A mudança na dieta do pet deve começar na transição da idade adulta para a sênior. Isso significa que o cachorro mais velho precisa de uma alimentação especial. Essa mudança tem como objetivo ajudar a retardar o início dos sinais de envelhecimento e garantir a boa nutrição nesta nova fase da vida. Entre as opções disponíveis no mercado estão as rações seniores e a alimentação natural (AN). Qualquer que seja a opção, consulte um veterinário para fazer a mudança da melhor maneira possível para o cão.
Dica 3 – Atividade física e brincadeiras
O cão idoso pode praticar atividades físicas e ser levados para passeios diários. No entanto, o tempo de passeio vai depender da energia que ele tem. A dica é respeitar os limites do peludo. Se ele estiver cansado, nada de forçar a caminhada.
Com a orientação de um profissional, você poderá oferecer mais qualidade de vida ao pet ao entender quais são as atividades que ele está apto a fazer sem prejudicar sua saúde ou bem-estar.
Dica 4 – Respeitando as mudanças de comportamento do idoso
Alguns cachorros podem ter mudanças de comportamento por conta da senilidade. Uma delas é a mudança de temperamento. Um cão que sempre foi dócil, pode ficar mais impaciente quando mais velho, assim como nós! O processo natural de envelhecimento causa a perda progressiva das funções sensoriais, devido à “morte” dos neurônios, com alterações no cérebro parecidas com as que o Alzheimer provoca nos seres humanos. Trata-se de uma doença conhecida como Disfunção Cognitiva.
Neste caso, o cão pode apresentar: desorientação (ficar perdido em locais com que já era familiarizado), alteração de sono (ficar acordado a noite toda e dormir o dia todo), perda de memória (esquecer comandos já aprendidos e realizados a vida toda), falta de atenção, ansiedade, irritabilidade e excesso de vocalização (choros ou uivos). É preciso reforçar a importância do acompanhamento constante com o veterinário, para ter uma orientação correta.
Dica 5 – Cuidados preventivos: superalimentos
A qualidade de vida nessa etapa da vida do pet irá depender muito dos cuidados preventivos oferecidos. Além dos citados acima, é muito importante oferecer um suplemento natural que melhore a saúde e o bem-estar, além de reduzir o aparecimento de doenças. Alguns alimentos vão além de suas funções nutricionais básicas, contribuindo para a saúde dos pets.
FONTE: BOTICA PETS