De acordo com o secretário Gutemberg Fonseca, uma das possíveis causas do deslizamento foi o vazamento de um cano que pode ter encharcado o solo por alguns dias.
“Doze casas, lamentavelmente, foram atingidas. A princípio, a informação que chega é que foi causado por uma tubulação que já vinha vazando há algum tempo e fez com que o solo caísse, descesse”, explicou o secretário da Seop.
Segundo o Corpo de Bombeiros, até as 7h40 não havia registro de pessoas feridas. Técnicos da Defesa Civil foram ao local para fazer uma avaliação da área. Uma calçada foi interditada no topo do barranco porque havia risco de desabamento.
Por causa dos escombros, a entrada de muitas casas ficou interditada e alguns moradores tentavam sair de suas residências pelo telhado.
Alessandra Oliveira mora acima da área que desabou, e a casa dela foi uma das interditadas pela Defesa Civil.
"Meus vizinhos escutaram três estalos, depois o barulho da ribanceira caindo. Eu estava dormindo com meus filhos. Meus vizinhos pularam o muro, subiram na laje e me chamaram. Só deu tempo de eu pegar os documentos", lembra.
O deslizamento também chegou a atingir dois carros, mas, por volta do mesmo horário, ainda não era possível identificar exatamente o que estava embaixo da terra. Imagens do Globocop mostravam uma grande quantidade de lixo no local. O local onde ocorreu o deslizamento dá acesso à Rua Visconde de Niterói, uma das principais entradas da comunidade.
FONTE: G1.COM