Na noite de 1° de setembro de 2025, data que marca os 56 anos do Jornal Nacional, um anúncio silencioso e surpreendente sacudiu a bancada mais emblemática da televisão brasileira: William Bonner, o rosto do telejornal desde 1996 e editor-chefe desde 1999, revelou que deixará seu posto no dia 3 de novembro .
Mas tudo indica que sua saída não nasceu de um rompante repentino — longe disso. A Globo e o jornalista preparavam o adeus havia cinco anos, numa transição lenta, quase imperceptível .
O que está por trás dessa despedida?
Bonner, ao vivo, expôs sua decisão com toda a calma de quem planeja passos há muito no horizonte: disse que queria reduzir sua carga de trabalho, abrir mão das responsabilidades do dia a dia e editoria, e reconectar-se com a família e projetos pessoais .
De acordo com a Globo, a troca de comando será gradual e organizada: a nova dupla na bancada será formada por César Tralli, atual apresentador do Jornal Hoje, ao lado de Renata Vasconcellos — que permanece firme no posto .
O próximo capítulo: o que virá por aí?
Embora esteja saindo do JN, Bonner não está se aposentando — pelo contrário. A partir de 2026, ele retornará em nova função: será um dos apresentadores do Globo Repórter, ao lado de Sandra Annenberg, programa que sempre foi um desejo antigo em sua carreira .
A reestruturação não para por aí: Cristiana Sousa Cruz, atual editora-chefe adjunta, assumirá como a nova editora-chefe do JN; Roberto Kovalick comandará o Jornal Hoje, enquanto Tiago Scheuer ocupará a bancada do Hora Um .