Enquanto algumas áreas do município de Apiacá, no Espírito Santo, recebem atenção e melhorias na infraestrutura, outras continuam sofrendo com o abandono e a lentidão do poder público. É o caso da Vila Rúbia, localizada nas proximidades do posto de combustível, onde moradores convivem diariamente com calçamento deteriorado e bueiros ineficientes.

Desde a forte enchente que atingiu a região no ano passado, a situação da rua tem se agravado. O calçamento existente está em estado precário, com trechos afundando, pedras soltas e ausência de reparos adequados. Os bueiros, por sua vez, seguem ineficazes, sem escoamento adequado da água, o que provoca alagamentos frequentes e acúmulo de lama.

Mesmo após diversas solicitações feitas aos setores responsáveis, nenhuma ação efetiva foi tomada. Moradores clamam por soluções por parte da Secretaria de Meio Ambiente, comandada por Alberto Prúcoli Miranda, da Secretaria de Obras e Serviços Urbanos, sob a responsabilidade de Ailson Luiz Azevedo da Silva, e do prefeito Márcio Keres. Até agora, nenhuma resposta concreta foi dada.
A precariedade da infraestrutura representa mais que um desconforto: é uma questão de saúde pública e dignidade. A população da Vila Rúbia vive com medo de novas enchentes, danos a suas residências e dificuldades constantes de locomoção, especialmente em dias de chuva.
Esse cenário revela uma disparidade no cuidado com os bairros da cidade. Enquanto áreas centrais recebem obras e aparente desenvolvimento, regiões como a Vila Rúbia continuam invisíveis, sofrendo com o descaso e a falta de investimentos.
A comunidade pede, com urgência, uma intervenção responsável por parte do governo municipal. A manutenção adequada das ruas não é luxo — é um direito básico de quem contribui com impostos e quer viver em um ambiente seguro e digno.
Até quando a população de Apiacá vai conviver com esse abandono silencioso? Está na hora de as autoridades saírem do discurso e agirem com seriedade.
POR: W.BERALDI