Brasil à beira do Narcoestado: O Avanço das Organizações Criminosas
Brasileiros vivem clima de tensão em todo país.
Publicado em 16/03/2025 19:04
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O Brasil, historicamente marcado pela violência e pelo domínio do tráfico de drogas, enfrenta em 2025 uma escalada preocupante da influência do crime organizado. Se antes as atividades dessas facções estavam restritas ao comércio de entorpecentes, hoje elas já controlam setores inteiros da economia, impõem taxas sobre serviços essenciais e desafiam o Estado de forma aberta e crescente.

O Crime Organizado além das drogas

O recente ataque a empresas de internet no Ceará, resultado da recusa de empresários em pagar propina a facções criminosas, é apenas mais um reflexo desse avanço. Vídeos que circulam nas redes sociais mostram funcionários dessas empresas descaracterizando seus veículos para evitar represálias, uma cena que se tornou comum em diversas regiões do país. No Rio de Janeiro, a prática já está consolidada há anos: gás, internet e outros serviços são cobrados e controlados por grupos criminosos que operam, muitas vezes, em conluio com políticos e agentes do Estado.

A interferência do crime organizado na sociedade brasileira vai além da violência urbana. Recentemente, a Defensoria Pública do Estado de São Paulo solicitou à prefeitura que não utilizasse câmeras de reconhecimento facial durante o Carnaval e manifestações, sob o pretexto de proteger direitos individuais. Na prática, essa decisão impediria que membros de facções fossem identificados e detidos, gerando um cenário de impunidade e favorecendo a atuação criminosa. Felizmente a Prefeitura negou esse pedido, porém isso demonstra a influencia de Organizações Criminosas em todas as esferas brasileiras.

O Brasil precisa de medidas enérgicas

Enquanto países como El Salvador adotam políticas rígidas contra o crime organizado, o Brasil ainda patina em discursos vazios. Sob a liderança do presidente NayibBukele, El Salvador implementou medidas duras, como a prisão em massa de suspeitos, a militarização de áreas dominadas por gangues e um endurecimento das leis penais. O resultado foi uma redução drástica dos índices de criminalidade.

Nos Estados Unidos, o governo Trump busca classificar as facções criminosas como organizações terroristas, o que permite o uso de forças de segurança nacional e ações de inteligência militar para combatê-las. No Brasil, no entanto, facções como o Comando Vermelho e o PCC continuam a operar quase sem resistência, expandindo seu controle para estados antes menos afetados pela criminalidade organizada.

O Que Esperar do Futuro?

A pergunta que fica é: até quando o Brasil permitirá que essas organizações criminosas atuem sem um enfrentamento direto e eficaz? A população não aguenta mais ser refém de facções, milícias e de um Estado omisso. O país precisa urgentemente de políticas enérgicas, que envolvam o uso de forças de segurança nacional, endurecimento das leis, penas mais severas e um controle rígido sobre as fronteiras para impedir o tráfico de armas e drogas.

Se medidas reais não forem adotadas, o Brasil pode se tornar um verdadeiro narcoestado, onde o crime dita as regras e a população vive sob o domínio do medo. O tempo para discursos vazios acabou: os brasileiros exigem ação imediata.

 

POR: W.BERALDI

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