Distrito de Santo Eduardo abandonado: Promessas não cumpridas pelo Governo do Estado
Publicado em 02/12/2024 15:15
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A comunidade de Santo Eduardo, localizada no extremo norte de Campos dos Goytacazes, ainda sofre as consequências de uma grave enchente ocorrida em março deste ano. Entre perdas materiais e o trauma de ver suas casas e vidas devastadas, os moradores encontraram na promessa do Cartão Reconstruir, anunciado pelo Governo Estadual, uma esperança para recomeçar. Contudo, meses se passaram, e a única coisa que chegou foi o silêncio.

O benefício, que deveria auxiliar as famílias atingidas a recuperar minimamente o que perderam, teve sua entrega cancelada sem justificativa clara, deixando centenas de pessoas em situação de vulnerabilidade extrema. Segundo relatos, questões políticas seriam o principal motivo por trás dessa negligência, transformando o sofrimento dos moradores em moeda de troca para disputas de poder.

O silêncio da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (ALERJ) e do próprio governador Cláudio Castro é ensurdecedor. Apesar de contar com Rodrigo Bacellar, um dos nomes de maior proximidade com o governo estadual, nenhum esforço concreto foi feito para pressionar a entrega do benefício em Santo Eduardo. Marquinho Bacellar, irmão de Rodrigo e vereador em Campos dos Goytacazes, também conhece bem a realidade da região, mas não se manifestou de forma efetiva.

Promessas Vazias, Realidade Cruel

Promessas não cumpridas já se tornaram marca registrada de muitos políticos, mas brincar com a dor de uma comunidade inteira é inadmissível. O governo de Cláudio Castro, que deveria ser o primeiro a buscar soluções, demonstra total descaso com as regiões mais afastadas do centro político e econômico do estado. O governador, Rodrigo Bacellar e Marquinho Bacellar têm usado a visibilidade política para se articular com vistas às eleições futuras, enquanto famílias de Santo Eduardo ainda tentam sobreviver aos destroços deixados pela enchente e pelo abandono institucional.

O Peso do Voto

A população de Santo Eduardo não pode esquecer. É preciso manter viva a memória de quem prometeu ajuda e não cumpriu, de quem tinha poder para agir e virou as costas. Lembrar disso nas urnas será crucial para evitar cair novamente em promessas vazias e discursos populistas.

A dor e a luta dos moradores não podem ser tratadas como apenas mais um episódio de politicagem. O Estado precisa assumir sua responsabilidade, mas a comunidade também tem o poder de cobrar e dar uma resposta contundente: mostrar nas urnas que quem negligencia a dor do povo não merece representá-lo.

 

 

 

 

POR: W.BERALDI

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