Após a maior enchente da história de Santo Eduardo, o distrito de Campos dos Goytacazes ainda enfrenta os desafios deixados pelo evento, que trouxe à tona a necessidade urgente de ações preventivas. O impacto da cheia, que mobilizou o prefeito Wladimir Garotinho e sua equipe, permanece na memória dos moradores, mas a preocupação cresce com a possibilidade de que algo semelhante possa se repetir caso medidas adequadas não sejam adotadas.
Hoje, o famoso “valão” de Santo Eduardo, como é conhecido o ribeirão que atravessa o distrito, encontra-se em estado crítico. Debaixo da ponte central, o acúmulo de vegetação, resíduos e outros materiais impede o fluxo adequado das águas. Além disso, diversos pontos das margens estão tomados por vegetação densa, o que agrava o risco de obstrução e dificulta o escoamento das águas em períodos de chuvas intensas. Este cenário de desleixo causa apreensão entre os moradores, que temem uma repetição da tragédia vivida na última cheia.
A importância de uma intervenção nesse local vai muito além da estética; trata-se de uma necessidade de segurança para a comunidade. Moradores e comerciantes locais apontam que, sem a limpeza regular do ribeirão e o desassoreamento de pontos críticos, os riscos de inundações aumentam substancialmente. Eles destacam ainda a importância de uma política de manutenção contínua e não apenas ações emergenciais para que se evite futuras calamidades.
Enquanto o distrito observa um aumento no apoio e na presença das autoridades municipais, os moradores de Santo Eduardo esperam que a atenção não se limite a ações pontuais, mas que se transforme em projetos duradouros que garantam a segurança e o bem-estar de todos.
POR: W.BERALDI