A proximidade do fim da temporada 2024 da F1 sinaliza outro marco importante: a chegada de 2025 e a consequente transferência de Lewis Hamilton para a Ferrari, após 11 anos de parceria com a Mercedes. Mas a história poderia ser diferente se Mattia Binotto, hoje CEO da Sauber, ainda chefiasse a escuderia italiana: ele revelou ao "Corriere della Sera" que não assinaria com o heptacampeão.
- Não. Mas ele fez muito bem em ir para a Ferrari, concordo com sua decisão. A Ferrari estava de olho em outros pilotos. E se o grande talento é Leclerc, ele é o único que, de alguma forma, eu acho que deveria ser conduzido ao objetivo - opinou Binotto.
Binotto chefiou a Ferrari entre 2019 e 2022. Ele se demitiu do cargo ao fim da temporada, após muitas críticas em sua gestão, e foi substituído por Frederic Vasseur.
No entanto, durante o período em que chefiou a equipe de Maranello, a contratação de Hamilton foi, sim, uma possibilidade: em 2019, o engenheiro admitiu que a Ferrari monitoraria a disponibilidade de Hamilton para a temporada 2021 da F1.
- Claro que gostaria de receber Lewis. Estamos na F1 e queremos lutar contra os melhores. Eu tive uma grande oportunidade de ter Seb (Vettel) ao meu lado, que é quatro vezes campeão mundial e eu aprendi muito com ele, então você sempre pode aprender com esses tipos de campeões - reagiu Leclerc, na época.
Há duas temporadas no cargo de chefe em Maranello, Fred Vasseur já conhece Hamilton de outros carnavais: ele comandou o britânico na campanha de seu título da antiga GP2 Series (atual Fórmula 2) em 2006, com a ART Grand Prix.
A ida de Hamilton para a Ferrari foi costurada pelo CEO da marca italiana, John Elkann. A notícia foi confirmada em fevereiro desde ano e bem recebida por Vasseur e Leclerc. Atual colega do monegasco na equipe, Carlos Sainz se despede do time após três anos para a chegada do heptacampeão. Sainz correrá na Williams em 2025.
FONTE: G1.COM