Com o objetivo de garantir a lisura do processo eleitoral em 2024, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) projeta a expansão do uso de drones de alta tecnologia para monitoramento de possíveis crimes eleitorais, como compra de votos e boca de urna. Essa medida, que já foi utilizada nas eleições de 2020, será ampliada para incluir não apenas grandes centros urbanos, mas também localidades menores, como Morro do Coco, Santa Maria e Santo Eduardo.

O diferencial dessa operação será o uso de drones com câmeras de alta resolução, capazes de capturar imagens nítidas a até 6 quilômetros de altura. Essas imagens serão analisadas em tempo real por equipes especializadas, que poderão identificar qualquer atividade suspeita nas proximidades dos locais de votação.

A Polícia Federal (PF) terá um papel crucial nessa operação, colaborando diretamente com o monitoramento das regiões. Um foco especial será dado ao acompanhamento de pessoas que já possuem histórico de envolvimento em crimes eleitorais, como a prática de boca de urna e a compra de votos. Essas pessoas estarão sob vigilância rigorosa, de forma a coibir qualquer tentativa de interferência no resultado das eleições.

A presença dos drones promete não só inibir a prática desses crimes, mas também garantir que qualquer infração seja rapidamente detectada e punida.

A escolha de estender o monitoramento a localidades menores reflete a preocupação das autoridades em assegurar a integridade do processo eleitoral em todo o território nacional, independentemente do tamanho da cidade. Com a parceria entre TSE e PF, a expectativa é de que essas eleições sejam marcadas pela transparência e pelo respeito à vontade popular.

Moradores de regiões como Morro do Coco, Santa Maria e Santo Eduardo podem se sentir mais seguros, sabendo que os órgãos responsáveis estarão atentos a qualquer tentativa de manipulação do processo eleitoral. O recado é claro: o combate aos crimes eleitorais será firme e constante, com o apoio da tecnologia para proteger a democracia em cada canto do país.