Em um desabafo sincero e emotivo, o prefeito de Campos dos Goytacazes, Wladimir Garotinho, utilizou suas redes sociais nesta quarta-feira para abordar uma situação delicada que vem se desenrolando na Câmara Municipal. Segundo o prefeito, a prefeitura encaminhou há 25 dias um projeto de lei em caráter de urgência para prorrogação dos contratos de cuidadores e mediadores que assistem crianças atípicas na rede municipal de educação. No entanto, o projeto ainda não foi votado, apesar do prazo de 15 dias para apreciação já ter expirado. LINK DO VIDEO AO LADO: WLADIMIR FAZ APELO A CÂMARA
Wladimir Garotinho destacou que a continuidade desses profissionais, essenciais para a inclusão de crianças com necessidades especiais no ambiente escolar, depende exclusivamente da aprovação do legislativo municipal que tem Marquinhos Bacellar como Presidente. O prefeito salientou que, sem essa aprovação, os cuidadores e mediadores poderão ser dispensados em pleno ano letivo, afetando diretamente a educação e o desenvolvimento de alunos que dependem desse suporte.
O prefeito, que pediu que as questões eleitorais fossem deixadas de lado em prol das crianças e suas famílias. “Peço que os vereadores esqueçam as eleições por um momento e pensem nas crianças”, apelou Wladimir em sua declaração.
A situação na Câmara é tensa, especialmente em um período eleitoral onde as ações de cada político estão sob escrutínio constante. A resistência da oposição Presidida por Marquinhos Bacellar em levar o projeto à votação é vista por muitos como um movimento estratégico, mas que, segundo o prefeito, prejudica diretamente a comunidade.
Pais e responsáveis de crianças atípicas aguardam com ansiedade a decisão dos vereadores, temendo pelo futuro escolar de seus filhos. As mães, especialmente, expressam preocupação, relatando que a ausência desses profissionais inviabilizaria a continuidade dos estudos de suas crianças. "Meu filho não pode ficar sem a mediadora. Ela é os olhos e os ouvidos dele na sala de aula. Não sei o que faremos se isso acontecer", desabafa Maria Clara, mãe de um menino de 7 anos com autismo.
A expectativa agora é que a pressão popular faça com que o projeto seja finalmente votado e aprovado, garantindo a manutenção dos contratos dos cuidadores e mediadores e, consequentemente, a continuidade do suporte às crianças que tanto necessitam.
Para o prefeito Wladimir Garotinho, este é um momento crucial em que os interesses eleitorais devem ceder lugar ao bem-estar e à educação das crianças do município. “Estamos falando de vidas, de crianças que têm o direito à educação garantido. Não podemos permitir que questões políticas interfiram nisso”, finalizou o prefeito em seu apelo.
