Campos dos Goytacazes, RJ – Na noite desta terça-feira (21), uma abordagem social especial coordenada pelo Centro de Referência Especializado para Pessoas em Situação de Rua (Centro Pop) resultou no encaminhamento de 18 pessoas em situação de rua para acolhimentos municipais. A iniciativa, acompanhada pela secretária municipal de Desenvolvimento Humano e Social, Aline Giovannini, demonstrou um compromisso renovado com a assistência social na cidade.

Dos 18 acolhidos, 15 eram homens e três mulheres. Entre eles estava Renata Pereira, de 45 anos, que compartilhou seu desejo de recomeçar a vida. "Eu adoro trabalhar. Eu perdi meus pais e vim para Campos porque tinha conseguido um emprego aqui. Trabalhava com faxina, mas perdi o meu emprego. Aí veio a pandemia, eu consegui o auxílio emergencial, mas ele acabou e eu não consegui mais emprego. Mas, se Deus quiser, agora vai voltar tudo ao normal", disse Renata, originária de Nanuque, Minas Gerais.

Os acolhidos foram direcionados para diferentes instituições de apoio, incluindo a Casa de Passagem, o Abrigo Manoel Cartucho e o Grupo Espírita Francisco de Assis (GEFA), uma Organização da Sociedade Civil cofinanciada pela Prefeitura. Essas instituições oferecem não apenas abrigo, mas também suporte psicossocial, assistência educacional e oportunidades de capacitação para promover a reinserção dessas pessoas na sociedade.

As abordagens sociais acontecem diariamente, com equipes do Centro Pop agindo como a primeira porta de entrada para a rede de assistência. Além de oferecerem um espaço seguro para refeições e higiene pessoal, os abrigos proporcionam acesso a profissionais como assistentes sociais, psicólogos e pedagogos, além de oficinas e cursos que visam a autonomia e a reintegração social desses cidadãos.

A iniciativa demonstra um compromisso contínuo com o cuidado e a proteção dos mais vulneráveis em Campos dos Goytacazes, destacando o papel crucial da solidariedade e da colaboração comunitária na construção de uma sociedade mais justa e inclusiva.