A paciência dos moradores de Santa Maria e Santo Eduardo está no limite. As comunidades que já sofrem por falhas nos serviços públicos, agora enfrentam mais um desafio: interrupções constantes no fornecimento de energia pela ENEL, mesmo em condições climáticas normais e sem chuva.
O Natal deste ano foi marcado por escuridão e frustração, com famílias inteiras passando as festividades às escuras. Esta situação, que já seria inaceitável em qualquer circunstância, torna-se ainda mais grave considerando-se o histórico de descaso com serviços essenciais nessas localidades.
Os moradores relatam que ao menor sinal de chuva, e frequentemente em dias claros, a energia some, deixando-os sem recursos básicos. Essa instabilidade não apenas interrompe o cotidiano, mas também coloca em risco a segurança e o bem-estar da população.
A ENEL, por sua vez, permanece silenciosa. As tarifas são cobradas regularmente, mas as respostas e soluções para a crise energética não são fornecidas. A indignação cresce entre os residentes, que se sentem abandonados pela empresa responsável e pelos órgãos governamentais.
"Estamos cansados de sermos ignorados. Queremos e merecemos respostas e ações concretas", afirma um morador local, ecoando o sentimento de desamparo que se espalha pelas ruas de Santa Maria e Santo Eduardo.
A crise de energia é apenas a ponta do iceberg de um problema maior que afeta essas comunidades. Problemas com água, saneamento e outros serviços básicos têm sido uma constante, e a falta de energia apenas agrava a situação já difícil.
Os moradores dessas áreas estão clamando por atenção e exigindo que a ENEL e os órgãos responsáveis tomem medidas imediatas para resolver essa crise energética. Enquanto aguardam por uma solução, a população de Santa Maria e Santo Eduardo vive na incerteza, questionando-se sobre quando terá acesso a serviços públicos confiáveis, que são direitos básicos de todo cidadão.