A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) concedeu nesta quinta-feira (15) a autorização para que a Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) cultive a planta cannabis para projetos de pesquisa sobre a atuação de derivados da erva em casos de distúrbios neurológicos e psiquiátricos.
- É a primeira vez que a agência permite que a planta seja cultivada no país para pesquisa cientifica;
- Antes, apenas uma universidade de Minas Gerais (Universidade Federal de São João Del-Rei) obteve autorização para cultivo in vitro, ou seja, foi liberada apenas para cultivar células e tecidos da cannabis.
As pesquisas da UFRN são pré-clínicas e serão conduzidas pelo Instituto do Cérebro (ICe-UFRN). O objetivo é avaliar a eficácia e a segurança de combinações de fitocanabinóides (moléculas presentes na planta) no tratamento de sinais e sintomas associados a distúrbios neurológicos e psiquiátricos.
Para alguns, a ameaça de a Rússia deportar crianças trouxe resultados inesperados. Em outubro, quando havia sinais de que os russos estavam recuando, Tetiana Pavelko, enfermeira do hospital infantil, temeu que eles levassem os bebês com eles. Incapaz de ter filhos, a mulher de 43 anos correu para a enfermaria e adotou uma menina de 10 meses.
Enxugando as lágrimas de alegria de suas bochechas, Pavelko disse que batizou o bebê de Kira em homenagem a uma mártir cristã. “Ela ajudou as pessoas, curou e realizou muitos milagres”, contou
Anvisa cita importância do uso científico
A autorização para o plantio e pesquisa foi concedida após a UFRN entrar com um recurso administrativo depois de ter um pedido negado em 2021.
Na análise do recurso, o diretor da Anvisa e relator do processo, Alex Machado Campos, destacou que a Convenções de Drogas da ONU de 1961, 1971 e 1988 colocaram restrições ao comércio internacional e à circulação interna de substâncias psicotrópicas e entorpecentes.
"É útil clarificar que o controle imposto pelas Convenções nunca visou a coibição do uso científico e medicinal. O mesmo texto que desenha as limitações também explicita que o uso medicinal e científico de todas as substâncias deve ser assegurado", afirmou o diretor da Anvisa.
Para justificar a importância das pesquisas sobre a planta, Alex Machado lembrou que a pesquisa da mineira UFSJ com cultivo in vitro já resultou em duas patentes e que uma terceira se encontra em tramitação.
FONTE: G1.COM