As vans voltaram a circular em Campos nesta quinta-feira (03) nos setores A e C (Baixada Campista e região Norte, e de Guarus a Santo Eduardo) após alguns dias de suspensão nos serviços em função de uma decisão judicial que determinou que deixassem de circular nas linhas exclusivas dos ônibus. As vans não retornaram apenas no Setor F (de Ururaí a Dores de Macabu), em razão da falta de acordo com a empresa Rogil. A retomada foi possível após o presidente da Câmara de Vereadores, Fábio Ribeiro, realizar um encontro dos permissionários de vans, empresários de ônibus e integrantes do governo municipal. Houve um acordo em relação aos locais onde serão instaladas, num prazo de até 90 dias, as estações de integração, locais que ficaram conhecidos como ‘terminais da vergonha’ durante o governo passado. A Prefeitura já informou que as novas estações serão dotadas de todas as condições para que os passageiros não passem por humilhação como ocorria até 2020.
“O acordo em relação aos locais onde serão instaladas as estações de integração foi aceito porque é o que temos no momento. Não é o ideal, mas temos de trabalhar para sobreviver. A respeito do Setor F, pedimos a realocação do pessoal para os Setores E e D, já que a Rogil foi a única empresa que não aceitou os termos do acordo”, declarou Bruno Santana, que ainda frisou a necessidade de que os ônibus sejam fiscalizados com o mesmo rigor que ocorre com as vans.
“Queremos tratamento igual por parte do IMTT. Há ônibus com documentação atrasada, mas nada acontece. Inclusive o seguro DPVAT, a única garantia quando ocorre um acidente, há empresas que não pagam há anos”, frisou Bruno.
FÁBIO RIBEIRO – Presidente da Câmara Municipal falou na manhã desta quinta-feira, informando os termos do acordo e como o Legislativo vai fiscalizar as empresas de ônibus sobre o cumprimento dos serviços pactuados para operação das linhas. Fábio comemorou o acordo. “Sabemos que o município tem de avançar muito ainda em relação ao transporte público. Mas, agora, o papel da Câmara foi tratar da questão emergencial e fazer com que milhares de pessoas tenham o serviço normalizado, com o retorno das vans”, disse.
"A Câmara também convocou as empresas concessionárias do transporte público a prestarem contas ao Legislativo dentro de 30 dias após o fim do recesso parlamentar. Na legislatura anterior, essa prestação de contas não foi exigida. E, agora, vamos fazer a nossa parte. Lamento apenas que a Rogil tenha sido a única empresa que não aceitou o acordo”, pontuou Fabio.
FONTE: CAMPOS 24 HORAS