Consulado de Portugal no Rio é invadido
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Publicado em 01/11/2021

A polícia encontrou bonés e máscaras que podem ter sido utilizados pelos criminosos que invadiram o consulado de Portugal no Rio de Janeiro na madrugada deste sábado, 30. As buscas, que foram realizadas por policiais da 10ª DP (Botafogo), encontraram os pertences abandonados nos fundos da residência oficial.

Segundo informação do delegado Alexandre Herdy, titular da 10ª DP, as diligências continuam em andamento e têm como objetivo identificar pistas que levem a identificação dos invasores. Durante a tarde de ontem, peritos do Instituto de Criminalística Carlos Éboli (ICCE) e do Instituto Félix Pacheco (IFP) fizeram uma perícia no local. A fim de ajudar nas investigações, as imagens de câmeras de segurança também serão analisadas e o cônsul Luiz Gaspar da Silva e sua família devem prestar depoimento nos próximos dias.

Durante a invasão, o diplomata, a mulher dele, o filho e os funcionários foram feitos de reféns enquanto os criminosos roubavam equipamentos eletrônicos e joias – nenhum deles ficou ferido.

Em depoimento à polícia, os funcionários do consulado contaram que um dos invasores estava armado com uma pistola e os demais com facas – eles entraram na residência por volta das 2h da madrugada. Enquanto saqueavam os bens, todos os reféns foram colocados em um cômodo e foram monitorados por dois bandidos por cerca de 50 minutos.

De acordo com o relato da filha de uma funcionária, que mora no local, ela foi acordada por um barulho vindo do quarto dos pais. Ao abrir a porta, ela afirmou que viu um dos criminosos com uma arma, usando touca, máscara, casaco preto e calças jeans. Ao ser rendida, a mãe dela foi obrigada a levá os criminosos até a residência oficial de cônsul, que fica nos fundos do terreno. Os criminosos deixaram o consulado com quatro anéis, dois cordões, uma pulseira, uma tornozeleira, quatro relógios, um laptop, um telefone celular e documentos.

Por meio de nota, o Ministério das Relações Exteriores expressou cônsul Luiz Gaspar da Silva, à sua família e às demais pessoas afetadas pelo assalto. Segundo a pasta, o chanceler Carlos França telefonou ao seu par português, o ministro Augusto Santos Silva, e garantiu "o máximo empenho das autoridades brasileiras na investigação". "O Ministério das Relações Exteriores acompanha o tema com atenção, auxiliando as investigações, e mantém contato com a Embaixada e os consulados de Portugal para oferecer o apoio cabível", disse o Itamaraty.

 

 

FONTE: MSN.COM

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