Mesmo sendo o principal produtor de petróleo do país, por abrigar em sua costa as imensas jazidas do pré-sal, o preço da gasolina no Estado do Rio de Janeiro continua entre os mais caros do Brasil. O Norte Fluminense, uma das regiões produtoras do país, não fica atrás da fase de alta nos preços.
O preço médio da gasolina comum vendida no Estado do Rio de Janeiro é de R$ 6,26; outros estados que registram preços mais caros são o Rio Grande do Norte (R$ 6,21) e Acre (R$ 6,37).
Em boa parte dos postos de combustíveis de Campos, o litro já custa R$ 6,29. Em Macaé, o levantamento incluiu 10 postos pesquisados, onde o preço médio foi de R$ 6,36. O valor máximo, de R$ 6.499. O levantamento da Agência Nacional de Petróleo e Gás (ANP) foi feito entre os dias 27/06 a 03/07/2021.
O município onde foram registrados preços mais salgados foi Angra dos Reis, onde o preço médio é de R$ 6,565; o mais caro, de R$ 6,699.
A alta nos preços do produto reflete o novo aumento sentido pelo consumidor a partir de terça-feira (6), quando a Petrobras promoveu outro reajuste da gasolina a 6,3% no valor pago às refinarias.
A Petrobras também anunciou aumento de 3,7% no valor do etanol, que passará a custar R$ 2,81 na refinaria.
No caso do gás liquefeito de petróleo (GLP) - conhecido também como gás de cozinha, as distribuidoras passarão a pagar R$ 3,60 por kg, um aumento médio de R$ 0,20 (6%) por kg.
É o oitavo reajuste registrado este ano no preço dos combustíveis, o que tem prejudicado o setor do transporte. As empresas admitem que o reajuste será repassado ao valor do frete, gerando automaticamente alta nos preços dos produtos como alimentos.
Segundo federações e sindicatos de empresas de transporte, o combustível representa cerca de 35% a 40% de gastos do segmento. O aumento da mão de obra de 7,59% no mês passado. Os preços dos pneus aumentaram 40% e dos veículos, 50%.
FONTE: CAMPOS 24 HORAS